Despedida da sua Coordenadora Nacional

Em menos de 20 anos, Portugal mudou muito. Tornou-se, por um lado, um país com menos distâncias graças à melhoria das redes viária e ferroviária que permite viagens mais rápidas e, por outro, um território mais limpo e ordenado depois de erradicadas as lixeiras e construídas infraestruturas de tratamento adequado de resíduos sólidos e águas residuais.

Ao cofinanciar muitas destas obras, o Fundo de Coesão tornou-se parte desta mudança e, entre 1993 e 2006, este Fundo Estrutural teve um impacte positivo no PIB superior a cinco mil milhões de euros.

A atual Exposição de Cartazes no IFDR procura evidenciar, através de fotografias, a realização de investimento público, alguns exemplos emblemáticos de aplicação do Fundo de Coesão, nomeadamente em projetos nas suas áreas dominantes: Ambiente e Transportes.

AMBIENTE

Ao longo de 16 anos, o Ambiente mereceu o apoio do Fundo de Coesão  nos setores da Água e dos Resíduos, ajudando à verdadeira revolução que cada um deles sofreu em menos de duas décadas. Hoje, Portugal tem uma cobertura quase total no abastecimento público de água e tratamento de águas residuais.

Na gestão dos resíduos foram criados sistemas multimunicipais e, nos últimos anos, as mudanças radicais que atingiram o setor dos resíduos chegaram ao léxico comum: hoje fala-se de recursos e não de lixo.

TRANSPORTES

As obras realizadas dotaram o país de uma rede importante de infraestruturas. As ligações de transporte rodoviário e a experiência ganha na construção e exploração de autoestradas aumentaram a capacidade exportadora do País. Além das melhores ligações e desenvolvimento económico, a segurança foi outra das apostas da estratégia de intervenção – hoje é mais seguro viajar em Portugal.

Ao nível das estradas, venceram-se distâncias, melhoraram-se as acessibilidades e reduziu-se a sinistralidade. Em relação ao transporte ferroviário, foi reduzido o tempo de viagem nos percursos ao longo do eixo litoral, no tráfego de passageiros e na segurança da circulação.

Por outro lado, a rede ferroviária foi ligada aos portos para facilitar o tráfego de mercadorias e, como forma de reforçar a competitividade externa da economia portuguesa e a acessibilidade interna, privilegiaram-se os projetos que concorressem para tornar Portugal menos dependente dos corredores terrestres de transporte.

No mesmo dia, o IFDR também preparou uma cerimónia de despedida da Dra. Francisca Cordovil como Coordenadora Nacional do Fundo de Coesão II, conforme notícia publicada a 28/02/12.

Aberta ao público, a Exposição Fundo de Coesão II encontra-se patente nas instalações do IFDR até finais de Março.